Edgar Marra
orientações às famílias”, analisa Ma-
rusa Vasconcelos Freire, chefe- ad-
junta do Departamento de Educa-
ção Financeira do BC. Segundo ela,
a parceria com o CIEE tem grande
potencial, dentro do objetivo de
construir o amanhã do jovem.
“Com informação e orientação eles
– e todos nós – se tornam mais
conscientes das oportunidades e
riscos, equipando-se para fazer es-
colhas assertivas e sustentáveis na
administração de recursos, com be-
nef ícios para o bem-estar pessoal e
de toda a sociedade.”
Por conta disso, o Banco Central
e o Comitê Nacional de Educação Fi-
nanceira, do governo federal, man-
têm o projeto Educação Financeira
nas Escolas. Pelo site www.edufinan-
ceiranaescola.gov.br, os professores
podem baixar o material didático e
utilizá-lo para educar os alunos, es-
timulando a cultura de planejamen-
to, prevenção, poupança, investi-
mento e consumo consciente.
Participam do projeto, escolas de
ensino fundamental e médio, públi-
cas e privadas. De acordo com Sílvio
Carlos Arduine, chefe de educação
do Departamento de Promoção da
Cidadania Financeira do BC, o ma-
terial didático foi desenvolvido para
gerar efeito positivo em quem o uti-
liza. “A proposta dos livros visa à sua
articulação com o currículo escolar,
promovendo o diálogo entre as áreas
de conhecimento”, afirma. Segundo
ele, o desenvolvimento dos livros foi
aprovado pelo Banco Mundial.
AÇÕES VARIADAS.
EmBrasília, o
Banco Central capacitou 20 instruto-
res do Aprendiz Legal para difundir
as noções de educação financeira du-
rante a capacitação teórica do pro-
grama nas várias modalidades:
Auxi-
liar de alimentação
,
Auxiliar de pro-
dução industrial
,
Arco administrati-
vo
,
Arco bancário
,
Comércio e varejo
,
Logística
,
Telesserviços
,
Turismo e
hospitalidade
e
Telemática
. Além
disso, cerca de 800 jovens brasilienses
beneficiados pelo programa assisti-
ram, na sede do BC, à peça
Amor à
vista
, comédia destinada a conscien-
tizar os jovens sobre a importância
de planejar as finanças pessoais
.
A
capital paulista também sediou, no
foyer do Espaço Sociocultural CIEE,
por onde circulam diariamente cen-
tenas de estudantes, a exposição
Vo-
cê já parou para pensar?
, compainéis
informativos. “Aprendi noções im-
portantes para omeu futuro; nada de
gastar com coisas desnecessárias”, co-
mentou Geovanna Sakamae, 19
anos, aprendiz do Centro de Estudos
João Amorim (Cejam).
PARA SAIR
DAS DÍVIDAS
•
Tome consciência da situação
•
Mapeie as dívidas: valor,
prazos e juros
•
Tente resolver primeiro as de
juros mais altos
•
Não faça dívidas novas
•
Reduza gastos supérfluos
•
Consuma produtos de marcas
mais baratas
•
Procure gerar rendas extras.
CIEE | Agitação
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Marusa
Vasconcelos
Freire
Edgar Marra
Fonte: Banco Central
Aprendizes na Semana de
Educação Financeira: escolhas
conscientes.