não gosta de atividades f ísicas.
Maria Fernanda de Santana,
poucas semanas antes de terminar
o ciclo da sua turma, contava como
os laços criados no Centro de Con-
vivência transmitem confiança pa-
ra o compartilhamento de dúvidas
e problemas. “Fora é dif ícil de me
abrir, aqui sei que posso contar
com a Rebeca que me explica e me
ajuda: é minha amiga”, diz, referin-
do-se à orientadora social Rebeca
Riberti. Já Thacyla Carvalho mos-
tra como o conteúdo dos encon-
tros auxilia a comunidade em que
estão inseridos. “Estava almoçando
com um amigo e ele disse que a na-
morada estava com medo de tomar
anticoncepcional. Isso foi justa-
mente tema de uma conversa da
turma e pude falar sobre a impor-
tância de métodos contraceptivos.
Antes, nunca tinha parado para
pensar nesses assuntos.”
Em contato direto com as fa-
mílias, a assistente social Maria
Zilda Ananias percebe que os jo-
vens saem do Centro de Convi-
vência mais responsáveis e madu-
ros. “Uma avó até me disse que
não entendia o que fazíamos, mas
que foi a única atividade que o ne-
to não abandonou pela metade.
Ele participou de todas as etapas
do processo: o aprendizado teve
começo, meio e fim”, conta Maria
Zilda sem esconder o orgulho de o
serviço ter cativado o jovem. O
grupo de Maria Fernanda e Tha-
cyla encerrou o ciclo, e em maio
uma nova turma de 51 jovens co-
meçou as atividades. Com uma sa-
la branquinha, toda pronta para
ganhar o jeito deles. A novidade é
a ampliação das oficinas de arte e
cultura, para fortalecer o envolvi-
mento do grupo com fotografia e
até capoeira.
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CIEE | Agitação
31
Maria Zilda e Rebeca:
laços com os jovens.