“Muitos não tinham ideia das condi-
ções em que os índios vivem numa
grande cidade, da dificuldade de in-
serção no mercado de trabalho e do
preconceito que sofrem”, destaca
Luciana Moraes, uma das instruto-
ras de aprendizagem do CIEE que
acompanhou a ação.
Na visita à aldeia, os aprendizes
participaram de brincadeiras e dis-
tribuíram doces às crianças. O im-
pacto foi tão positivo que a campa-
nha continuará. “Na próxima vez, a
ideia é arrecadar brinquedos e entre-
gá-los em outubro à mesma comu-
nidade, proporcionando a outros
aprendizes a riqueza dessa experiên-
cia”, adianta a instrutora Luana Bar-
bosa. “Percebi que as crianças são ca-
rentes e quando brincamos com elas,
os olhinhos brilhavam de felicidade”,
destaca a aprendiz Beatriz Luiz Va-
lente de Azevedo. “Algumas não
queriam mais me largar e eu queria
levar todas elas para mim.”
Elizabeth Conceição
“Fiquei muito
emocionado, tanto
que chorei, e essa
ação me fez olhar o
mundo de forma
diferente, ver que
há pessoas que
precisam da nossa
ajuda não só para
bens materiais, mas
também necessitam
de abraço,
afeto e carinho.”
» Leandro Ferreira do Vale.
“Marcou muito o
fato de que os
índios, mesmo não
tendo muito para
sobreviver,
agradecem por tudo
o que têm e também
por aquilo que ainda
irão ter; sou muito
grata pela
oportunidade que o
Aprendiz Legal me
proporcionou.”
» Raphaela Valentim
da Silva.
CIEE | Agitação
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